


PENSAMENTOS | O AR QUE SOBRECARREGA A MENTE
Gire a trava de uma janela alta; um vento súbito invade o quarto e carrega papéis antigos que giravam em círculos sem sentido. Nesse sopro, você percebe quanto espaço novo cabe dentro de si.
Reconheça a necessidade de desfazer o acúmulo mental. Quando você aceita que nem todo pensamento merece moradia, essa lucidez relaxa os ombros.
“Que alívio chega quando o “preciso lembrar de tudo” vira “posso descartar o desnecessário”?”
Observe as ideias repetidas da cabeça. Presença atenta identifica peças soltas de conversa, medo, propaganda.
“Que insight surge quando você percebe que muitas ideias não são suas, apenas caronas que pegou pelo caminho?”
Permita que algo suave em você crie uma corrente de ar. Ao perguntar “isso me serve agora?”, você seleciona o que inspira e deixa sair o que sufoca.
“Que leveza se instala quando deixa ir o que prende e guarda somente pensamentos que liberam?”
Escreva por dez minutos tudo o que passar pela mente, sem filtro. Depois, apague o que não faz sentido, e repita para si mesmo: “fico com o essencial”.
Sinta o quadro mental arejado e compartilhe essa brisa com alguém atolado em pensamentos. Ao deixar o vento circular, suas percepções ganham frescor e você volta a ouvir a própria voz com clareza.